Escolhas, escolhas. Filhos sinônimo de escolhas!

Desde o momento da descoberta da gravidez, ganhamos um aumento na quantidade de escolhas que temos que fazer na vida, um aumento considerável.

Escolher entre o parto normal e a cesariana, o enxoval rosa ou lilás, escolher o melhor tipo de cadeirinha pro carro, escolher o que quero no enxoval, escolher escolher e escolher.  Com relação ao parto, ja comentei aqui que sempre tive como definição que faria uma cesariana, pois como eu mesma disse, sei que eu sou extremamente "fracote" pra sentir dor. Como que se em mim tudo doesse muito, demais. Então optei pela cesariana e tive um ginecologista que sempre foi a meu favor, e assim dia 23/12/11 às 13:50 a Bibi nasceu com a ajuda do Dr. Francisco.

Com o passar do tempo, escolher o pediatra que acompanhará sua filha, as fraldas que ela vai utilizar, e quando a pequena deixou de mamar no peito, tive que escolher a fórmula infantil que ela tomaria.

Retornando ao trabalho, escolher onde eu deixaria a minha filha pra ter paz e conseguir voltar às minhas atividades com certeza de que ela estaria bem. Não me restava nenhuma outra opção mais perfeita, precisa, e assertiva do que recorrer à ajuda da minha mãe. Somente a Dona Sebastiana poderia me fazer sentir tranquila para esse retorno. Minha mãe é a benção que Deus me presenteou para me ajudar sempre, em tudo o que eu preciso. Minha verdadeira amiga. E ela prontamente me ajudou cuidando todos os dias da minha pititica.

O tema da festa de um ano de idade, é outro momento de escolha. Dentre um mundo de opções, de personagens, histórias, desenhos, optamos pelo tema Joaninha. Sempre adorei joaninhas, acho delicado, sutil. É ficou lindo vejam.

Com um ano de idade, começamos a escolha da "escolinha" pra Bianca ficar. Minha rainha mãe, sempre teve uma vida muito agitada, ela sempre cuidou de todos os assuntos relacionados à casa, então eu ja tinha em mente que eu iria deixa-la sobre essa função até a Bibi completar um ano de idade e assim foi.

A partir dai as escolhas ficaram um pouco mais fáceis. A partir dos dois anos, a interferência da própria Bibi foi ocorrendo naturalmente nas roupas, brinquedos, comidas, brincadeiras.

O que eu nunca deixei de escolher foi insistir na boa alimentação da Bianca. Se deixasse por conta dela, seria arroz, feijão, ovo e tomate todos os dias rsrsrs.

Hoje contínuo escolhendo. Mas escolho cada vez mais fazer aquilo que deixa minha filha feliz.

Voltando às atividades.

Volteiiiiiiiiiiiiiiiii. Sim, estive por muito tempo longe. Trabalhar em dois empregos, ser mãe, esposa, dona de casa, requer um tempo grande do meu dia, e o papel de "blogueira" tive que deixar "no gelo" por uns meses. Mas estou de volta, firme, forte.

Hoje, 5/10/15 na Bianca Maria está com exatos 45 meses (3 anos e 9 meses). Eu sei que não tenho um bebê mais em casa. Mas como é bom ainda poder pegar no colo, cheirar o cabelo, beijar as bochechas. Cada dia momentos como estes estão mais escassos. A agitação da Bianca não permite que ela fique parada para receber esses mimos. Só quando ela está cansada de correr, subir nos móveis, pular de um lugar para o outro, cair várias vezes seguidas, bater a cabeça (sempre ocorre), consigo uns momentos de carinho.

A Bianca tem traços que acredito que ela carregue para a vida adulta. Ela é desastrada (puxou muito o pai dela), de um gênio muito forte (quer tudo pra ontem, isso é mais meu rs), é afetuosa, gosta de beijar todo mundo, abraça, quando desenvolve um carinho por alguém, fica até grudentinha. Fala muito, observa e lembra de coisas antigas (isso melhor que eu). 

Posso observar coisas do desenvolvimento infantil no dia a dia. Ela ainda troca os nomes de coisas como (Por exemplo, mamãe, abre pra mim pois está "aberto" ao invés de "fechado"), coloca os sapatos do lado errado. As palavras "claro e escuro" também causam muita confusão na cabeça dela. A coordenação motora ainda não está desenvolvida, ainda pinta os desenhos fora do limite, mas já tem a identificação dos desenhos com relação às cores.

Um fato curioso sobre essa fase, é adoção de certos ídolos. No meio do ano, com a morte do cantor Cristiano Araújo que eu mamãe sempre gostei, a Bianca desenvolveu um certo "fanatismo" pelo mesmo. Assiste várias vezes ao DVD do cantor, aprendeu a cantar as músicas, conversa, até mesmo umas fotos de umas revistas ela pediu para o avô cortar para ela guardar. Acredito que essa fanatismo se deu em função das contínuas reportagens, programas de TV que abordavam a morte do  cantor na época, e ela aprendeu a gostar do ídolo. Chegou ao ponto dela pedir para comprar uma roupa azul igual a que o cantor utilizava no seu show. Também queria que a festa de aniversário dela fosse do cantor. Trato esse fato com normalidade, até porque a Bibi continua cantando, dançando, vivendo o lúdico, assistindo desenhos em paralelo a esse amor de fã.

Um fato legal é que agora a mocinho desenvolveu um apego por uma boneca específica. Onde quer que vá é essa que ela quer levar. Até brinca com outras bonecas, mas essa é sua preferência sempre.

Estamos num processo de escolha de uma nova escola pra Bianca. A partir do próximo ano, a escola onde ela fica hoje, só atende crianças da idade dela por meio período, (pré-escola). Como trabalhamos o dia todo, está sendo um processo delicado. Até novembro teremos que decidir.

Sobre o desenvolvimento físico da Bi, só tenho que agradecer a Deus. Ela está com 105 cm, e pesando 17 kilos, até um pouco acima da média para idade dela. Acho que o mais importante aqui foi a questão da alimentação e da natação /balé. Insisti e continuo insistindo muito para que a Bianca se alimente bem. Quando eu digo comer bem, não é possível exigir que uma criança de quase quatro anos seja fã incondicional de todo tipo de alimento. Mas pelo menos alguns legumes, verduras e carnes ela come. Gosta de couve-flor, brocolis, o que ja me deixa super feliz. Frango, carne de boi, fígado bovino, e o campeão de preferencia ovo, vão bem também. Arroz e feijão é o mais tranquilo, come e sempre comeu fácil. A natação em compensação foi um grande auxilio no desenvolvimento e na questão da saúde. Faz mais de 6 meses que a Bianca não tem mais crises respiratórias a ponto de necessitar de intervenção médica. Ponto para os esportes.

Fica aqui um registro da country Girl mais linda e fofa do mundo.

E chegamos aos três anos.

Hoje falo sobre o terceiro ano da Bianca Maria. No dia 23/12 ela apagou as velinhas de aniversário. Minha princesa está crescendo. 

Uma das maiores vitórias que obtivemos nessa aproximação dos três anos foi o "abandono da chupeta". Eu pensei que seria mais difícil. Ela resistiu, chorou. Mas com a ajuda do marido, nos mantivemos firmes e atingimos nosso propósito. Utilizamos uma tática simples. Primeiramente disse que ela perdeu a chupeta. E nos desfizemos de quase todas as que tínhamos em casa. Deixamos apenas uma caso a crise fosse muito grande. E todos os dias dizíamos a ela que iriamos comprar mas não achávamos outra pra vender, que não achei, que não tinha. Nos supermercados, farmácias, lojas infantis deixávamos ela longe de ver uma "pepeta". E isso foi durante um mês, dois meses, até que ela resistiu e abriu mão de pedir sua amiguinha.

A Bibi também saiu das fraldas. Temos alguns acidentes noturnos ainda. Esporádicos mas temos. Dois alívios.

Na questão da alimentação a Bianca deu uma regredida. Estava comendo melhor, mas voltou a ter uma fase absurdamente difícil de comer. O que está melhor é que ela está aceitando a introdução de novos alimentos mais facilmente. Já é uma vitória.

A Bianca foi diagnosticada com "pé-chato". O ortopedista decidiu utilizar a palmilha ortopédica para tentar corrigir o problema. Acredito que o problema seja hereditário pois eu também tinha o problema quando criança. Segundo o site www.pediatriaemfoco.com.br, a definição de pé chato é a seguinte:

"O pé plano (como é conhecido no meio médico) se define pela ausência do arco normal da planta dos pés das crianças. Sem este arco, as crianças caminham apoiando toda a planta do pé no chão, quando deveriam apoiar somente a ponta, o calcanhar e a borda externa dos pés. Não é um problema grave, mas constitui uma das queixas mais frequentes em ortopedia infantil.

Mais cedo ou mais tarde, alguém vai dizer que seu filho tem pé plano. É verdade e você não precisa se preocupar. Até os 2 anos, todas as crianças têm pé plano. A curvatura depende do desenvolvimento da musculatura, o que acontece aos poucos.

A primeira consulta com o ortopedista pediátrico deve acontecer por volta dos 2 anos, ou antes, a pedido do pediatra, ou quando a criança queixar-se de dor. Essa é a melhor forma de acompanhar a evolução da curvatura do pé - e de checar o desenvolvimento dos ossos em geral. O ideal é que a criança seja analisada por esse especialista uma vez por ano." (Fonte: http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=30&cat=5)

O desenvolvimento da linguagem da Bianca está rápido. Novas palavras, formulação de frases maiores, versos de músicas. Entretanto ela ainda tem dificuldade com o "R". Em algumas palavras ela não consegue soletrar.

Nossas férias de janeiro foram bem corridas, e maravilhosas. Com algumas reformas no apartamento tive que passar um boa quantidade de horas organizando o lar. Mas tivemos a oportunidade de viajar em família para Salvador. Essa foi uma viagem muito divertida. A Bianca adorou, fomos conhecer o projeto Tamar(excelente passeio na pria do forte) e super indico essa opção para mamães que querem viajar com os pequenos. Eles são excelentes companhias desde que se respeitem seus horários de alimentação, descanso, lazer. O maior alerta que tenho a fazer é de não esqueçam de sempre carregar no protetor solar e os chapeizinhos. A Bianca questionava muito, as descobertas pra ela foram bem agradáveis., e até hoje diz: "Mamãe eu qué i po hotel". Ta exigente a garotinha. A viagem de ida foi super tranquila pois ela dormiu a viagem toda. A volta ela ficou agitada e tentei fazer com que ela ficasse o máximo tempo possível sentada, através de brinquedos, carimbos, brinquedinhos pequenos.

Fina de um dia de praia

Bem,por hoje é isso. Meu bebê está crescendo, ainda diz "mamai posso ti dá um abaxo bem foite?",e "te amo mamai"", frases que tornam meus dias mais bonitos, que me fazem esquecer todos as adversidades, e que me fazem respirar mais alegre. Espero que tenham gostado e deixam um recadinho, informações, críticas ao blog. Obrigada pela visita.

Criança de comercial. Não há essa opção.

Eles dão trabalho, eles bagunçam a casa, eles fazem birras ou não. Sim eles são assim. Acredito que não exista a criança ideal, de comercial de brinquedos, que está sempre limpa, nunca fica "catarrenta", não faz manha, não tenha suas vontades. 

Sim, pois com a chegada do primeiro ou de outros filhos é que nós podemos observar o quão atribulada entretanto maravilhosa é a companhia deles.

No momento que estamos montando seus quartinhos, escolhendo suas minúsculas peças de enxoval, não nos passa pela cabeça que acordaremos várias vezes durante a noite, que aquelas roupinhas lindas estarão manchadinhas de um pouco de coco que vazou, ou gorfadas. 

Ai vem a fase das escolhas, das birras, das dificuldades em aceitar o não. Do choro nos restaurantes, da manha para levar tudo o que querem em alguma loja. A fase onde estão formando suas personalidades.

Eles não conseguem brincar com apenas um brinquedo. Todos tem que vir para a sala/quarto/cozinha ao mesmo tempo e acabam sendo esquecidos por ali.

Crescem e como crescem! As roupas ficam curtas, os sapatos acabados, e você será obrigado a gastar dinheiro com isso. Gastarás muito dinheiro com fraldas sim.

Agora pra quem estiver lendo e achar que meu post é alguma espécie de desabado pela não maternidade, não é. Na verdade esse texto veio a minha mente após encontrar uma página numa rede social que trazia o tema "sem filhos por  opção".

Li e observei vários comentários sobre o assunto e o mais citado foram estes temas como a razão desta opção. Ah e sim, também a maioria destas pessoas preferem ter animaizinhos de estimação.

A opinião de cada casal, cada pessoa é livre. Acredito que se essas pessoas são felizes com essa decisão,não cabe a ninguém julgar. Mas o que me incomodou mesmo foram alguns posts meio que hostis com quem tem filhos.

A cada dia mais tenho mais e mais certeza que fui feita pra ser mãe. Poder desfrutar da companhia da Bianca enquanto estou fazendo janta e ela vem com seus "utensílios" da mini cozinha me ajudar, não há palavras pra descrever a minha alegria.

Ela acorda super cedo sim, as vezes até queria que ela dormisse mais um pouquinho nos finais de semana, mas acordar com uma pessoa que te olha de manhã e diz "mamãe te amo" porque você fez uma  mamadeira quentinha pra ela, não tem preço.

Minha opção por ser mãe, foi porque é a melhor forma de conseguir através dessa pequena pessoa

poder exteriorizar todo o amor que eu sempre senti dentro de mim. É mágico, é inexplicável.

Viajar? Dá sim... Vamos pra diversos locais com nossa filha. A Bianca adoro a praia, adora piscina. É uma festa. Nos limitamos ainda há algumas coisas por conta dela, mas quem nunca se limitou a fazer algo por algum motivo na vida? Um doença, um desemprego, uma falta de companhia... E tenho certeza que isso seja passageiro.

Dinheiro? Gasto, muito com ela. Mas com ela aprendemos também a ter maior controle sobre nossas finanças. A pensar em planejar mais e melhor no futuro pra ela. Aprendemos a comprar fraldas descartáveis em promoções compre 2 leve 3 onde o preço unitário da fralda despencava. Sim, ela nos ensinou economia na prática.

Bom esse post não é para criar intrigas nem críticas sobre a opinião de ninguém, e sim para mostrar o que eu ganho todos os dias com minha opção. Amor, prazer sem fim.

Pra completar a frase que define esse amor: Como um anjo, você apareceu na minha vida. 

Nós numa festa a fantasia de amigos. Super família com uma princesa.

30 Meses

Ei, senhor tempo, dá pra diminuir a velocidade um pouquinho? Até ontem minha barriga estava fazendo calombos incríveis com os movimentos do meu "bebê" dentro dela. Parecia uma festa com diversos passos de hip hop que é bem agitado, ou simplesmente um bom tango, que vai pra lá e pra cá.

A Bianca completou dia 23/6 dois anos e meio. E a cada dia fico mais feliz com os progressos que ela tem feito. Já me perguntaram sei dei um chá de vitrola pra ela, pois ela é bem tagarela. Ela também está mais brincalhona, e cada dia "mais e mais" agarrada com a mamãe, ao ponto de grudar na minha perna e não largar em alguns momentos. Adoooooro... Cansa, mas adoro!

Sobre o desenvolvimento da minha filha, tenho muitas dúvidas, e até aceito sugestões para algumas delas:

_ Quando dará pra mudar de bercinho pra mini-cama?

_ Como transformar o quartinho de bebê em quartinho de menina?

_ Porque ela voltou a fazer xixi na cama agora no frio? 

_ Está muito difícil pra inserir novos alimentos, ela é resistente a tudo.

_ Ela está aprendendo a pedir presentes, detalhe pra todo mundo, mamãe envergonhada.

_ Um resfriado após o outro, nariz sempre escorrendo.

_ Péssimo habito de morder quando está nervosa.

Agora a Bianca me ajuda com os afazeres da cozinha. Ela diz que está lavando a louça (quando deixo ela mexer na água e colocar algo no escorredor), também gosta de varrer a casa (mesmo que para o sentido contrário de onde estou limpando. 

Ela também se mostrou uma criança super vaidosa. Todos os dias quando toma banho, ela quer por um "vetido" - leia-se vestido. Gosta de por faixas no cabelo (que por sinal a mamãe aqui adora comprar). Maquiagem nós já compartilhamos, pois ela gosta de usar "batun", e quando estou passando sombra, ela quer que passe nela também. Eu evito ao máximo, pois quero que minha filha seja criança o tempo que ela for criança, mas quando a insistência é muito grande acabo cedendo há uma pinceladinha nos olhos. Tem um sapato preferido. Sim, a qualquer ocasião, roupa, momento ela quer usar sempre uma sapatinho rosa com estampa de tigresinha com carinha da Hello Kit. O detalhe é que o bendito está ficando até velho, mas ainda está resistindo. 

Enfim, essa  é a minha joia rara. Segue uma música pra compartilhar o que eu sinto todos os dias com essa parte feliz do meu dia, com uma pequena adaptação.

Nem te vi e já te quis

Me vi tão feliz 

Um amor que pra mim era sonho

Surpreendente provar

Do que eu só ouvi falar

E você resolveu me mostrar

Logo eu que nem pensava

Eu não imaginava, te merecer

E agora sou o dono desse amor

Eu nem quero saber porque

Eu só preciso viver

O resto dessa vida com você

Até o próximo post.

Respeito é bom, e eu gosto.

Hoje o post, vem falar sobre um tema complicado. A dificuldade que certas pessoas têm em entender e respeitar a opinião dos outros.

Desde o momento que uma mulher descobre que está gravida, começam os palpites que em nada ajudam na vida da futura mamãe. 

Iniciando pelo tipo de parto: gente, cada mulher conhece seu corpo, sua resistência à dor, seus medos, suas vontades. Se ela quer um parto normal, sem anestesia, e isso a faz feliz, quem somos nós para julgar? Muitas mulheres infelizmente não tem condições de escolher o que desejam, pois o SUS preferência e indica o Parto Normal, e a cesariana viria somente como recomendação. As mulheres que não possuem convênio e não podem pagar pelo parto já sabem que essa é a sua opção. Já as que possuem convênio médico, tem a opção de escolherem de qual forma querem q os bebês nasçam. Se optarem pela cesariana, ai sim, choverá críticas, pois é perigoso, se a mulher não é forte, que vai doer, a recuperação é lenta? Mas e dai? Quem dessas pessoas vai ficar cuidando da mãe, do bebê até que termine esse processo de recuperação???  No meu caso, eu optei pela cesariana, não me arrependo de forma alguma, faria novamente se engravidasse e sou feliz dessa forma.

Ai vem  questão do leite: o bebê só mama no peito? O bebê toma fórmula infantil? Eu amamentei até os 7 meses, pois a minha filha decidiu por ela parar de mamar quando voltei a trabalhar. Ela já tomava formula infantil desde os 4 meses, e comia comidinha desde os cinco. Sempre ouvi e respeitei a pediatra da minha filha, entretanto, eu sabia que iria voltar a trabalhar e não tinha uma produção de leite tão farta pra gerar um estoque enorme de banco de leite. Há pessoas que não tem facilidade para amamentarem, outras que não produzem tanto leite, tomam até remédios para estimular a produção, e dão formulas para os bebês desde que nascem. Cada mãe que ama realmente seu filho (não esteja somente pensando no seios mais flácidos e caídos após a amamentação), sabe sim o que é melhor pra ele.

O peso: Sua filha é muito magra, sua filha é muito gorda... E dai? Cada criança tem uma forma diferente de se desenvolver. A minha filha sempre foi magra, mas dentro da média pra idade dela. E também se não fosse, cuidados para a saúde dela eu sempre tive, procuro oferecer o melhor, já fiquei mais preocupada tempos atrás, mas hoje tento cada vez mais me tranquilizar. Criança que tem comida não passa fome.

Alimentação: Sim cada pai e mãe se preocupam de diferentes formas com a alimentação dos filhos: comidas orgânicas? Fast food? Doces? Frutas? Refrigerantes? Não adianta em nada eu tentar mostrar pra Bianca o quanto é muito mais saudável comer arroz integral do que arroz branco convencional, se eu mesma não como. Não gosto. Simples assim. Incentivo a Bianca a se alimentar bem, comer de tudo um pouco, minha filha não bebe refrigerantes regularmente até o momento (não digo q nunca bebê pq ja pegou a garrafinha dos primos, ou alguém deu pra ela sem que eu solicitasse), mas eu evito enquanto puder... Ela come e adora "chocoiate".. Eu também adoro, vou proibir??? Tento fazer com que ela coma após ter jantado corretamente. Enfim, não julguemos ninguém nesse quesito.

Educação: Eu imponho limites sim à minha filha, coloco de castigo. Fui criada dessa forma. Deixo minha filha brincar e bagunçar a casa, mas ela tem que me ajudar a guardar os brinquedos. Ela fica todos os dias em uma Escola Maternal Municipal, que muito me agrada e contribui para o desenvolvimento dela. E sim eu estou satisfeita com isso, beleza???

Enfiem, tem uma música que pode parecer brincadeira mas define bem como deve ser essa questão de opinar no relacionamento pais e filhos: "Cada um na sua onda / cada um na sua prancha /Eu não vou mais no teu barco / tú não vem na minha lancha / Cada um no seu cada um/ Deixa o cada um dos outros....

Preocupações, preocupações; sempre preocupada com a bonita...

Estar sempre preocupada com a Bianca? Esta é minha vida.

A Bianca já me causava pequenos sustos desde o ventre. Primeiro foi o escape no início da gravidez, o que me fez ficar em repouso e alerta até a 12ª semana. 

Depois, quando entrei em trabalho de parto, novamente ficamos preocupadas com uma diminuição dos batimentos cardíacos da princesa, pois esse problema poderia leva-la a sofrimento fetal. Resultado: parto antecipado em três dias, e mamãe passou o natal de 2011 com seu presente mais lindo no Hospital, já que ela chegou dia 23/12.

Com três meses, a Bianca teve um  baixo ganho de peso. A primeira pediatra não desconfiou de nada, entretanto, por sorte, numa consulta `outra pediatra, a mesma desconfiou que algo não estivesse normal: fato. Após vários exames descobrimos que nossa bebê estava com uma infecção de urina muito forte, que foi logo controlada. 

Mas de onde veio essa infecção, foi o que levou a nossa pediatra pedir exames mais detalhados, e foi descoberta uma ureterocele bilateral que é uma má formação no ureter. Primeiramente o urologista determinou que seria caso cirúrgico, entretanto pediu um exame ainda mais específico, uma cintilografia. Como pelo SUS a demora estava muito grande para a realização do exame, e esse primeiro urologista fora indicado pela pediatra, decidimos por tentar fazer o exame pelo convênio, e marcamos o exame com outro médico urologista, que solicitou os mesmos exames, e fomos realiza-lo. Mas como sempre temos e colocamos Deus acima de tudo em nossas vidas, o exame apresentou excelentes resultados, indicando que os rins, bexigas de nossa menininha funcionavam perfeitamente. Dessa forma o segundo urologista decidiu por apenas acompanhar a evolução do caso com exames mensais de urina, e semestrais de ultrassonografia. E na ultrassonografia após 1 ano que fora detectado o problema, nosso milagre apareceu: não havia mais nenhum problema no ureter da nossa pequeninha.  O protocolo médico nos pede que continuemos acompanhando.

Com cerca de um ano e meio, a Bianca apresentou uma alergia terrível, com coceiras nos pescoços, bumbum, coxas, braços. Após várias idas à alergistas, pediatras, uma pediatra que também é dermatologista, descobriu que o motivo da alergia era um fungo que se mostrava resistente a vários medicamentos. Mas conseguiu passar algo que curou-a.

Hoje minhas preocupações são outras: o nervosismo que a Bianca expressa diante de alguma situação, que somente meu abraço forte consegue acalma-la, o ganho de peso da pequena, que ainda é lento, mas segundo a pediatra está ok... Acredito que sempre terei motivos pra me preocupar, mas nossa pequena 

semprese mostra forte e supera todos os problemas nos trazendo imensa alegria.